Natal - Por que se comemora em 25 de dezembro?


Então de onde tiraram a data 25 de dezembro?

De acordo com estudiosos e historiadores, veio dos povos pagãos que comemoravam o solstício de inverno celebrando, cada um com um nome, o nascimento do “deus sol” – “Natalis Invistis Solis” (Apolo, greco-romano – Ra, egípcio – Utu, babilônico – Surya, indiano e Baal e Mitra). Para algumas regiões, no inverno o sol desaparece totalmente, por causa da inclinação da Terra, por isso o período do solstício era tão importante, pois eles pediam aos deuses para que trouxessem de volta o sol.







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Notícias 38 - 12 de novembro de 2012

Em Roma, nesse período também faziam celebrações ao deus saturno, chamavam de “Saturnália”. Eles comemoravam com uma festa onde os escravos recebiam liberdade temporária para fazer tudo que sentissem vontade. Também coroavam um rei para representar saturno, que poderia aproveitar de tudo quanto tivesse vontade e depois era sacrificado ou se matava.

Segundo consta, o Imperador romano Constantino, na época da batalha contra Maxêncio, viu uma imagem da cruz contra o sol, com as palavras: "com este sinal vencerás". Apesar de ser um adorador do Sol, impactado pela vitória, Constantino passou a simpatizar com os cristãos e sancionou oficialmente o Édito de Milão, legislação que conferia liberdade de culto para o cristianismo e abolia a perseguição.

Contudo, o Imperador achou que ainda estava em débito com esse “novo Deus”, transferiu para a igreja privilégios e verbas do governo, antes oferecidos somente ao paganismo e decretou o cristianismo como religião oficial do Império Romano. Porém, os costumes dos povos conquistados eram fortes e, para convencer o povo, Constantino precisou fazer algumas adaptações e, como não conseguiu proibir o paganismo, incentivou a mistura do cristianismo bíblico com costumes pagãos em um sincronismo religioso. Assim, eles continuariam fazendo as comemorações, mas agora mascaradas como “festa cristã”, embora não fossem bíblicas. Isso trouxe uma divisão no cristianismo.

Em 1644, a comemoração do natal foi proibida por algumas vertentes na Inglaterra e na Escócia, atingindo também os EUA, que decidiram incorporar a festa só em 1836, depois de 200 anos.

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